
Pra você que já entra aqui há um tempo ou simplesmente achou este blog por conta do título do post, vou fazer uma apresentação mais formal. Meu nome é
Arnaldo Moraes. Isso mesmo. Há quem só me conheça por
Júnior e confesso preferir que me chamem assim, mas em se tratando de negócios, costumo usar o nome que o meu pai me deu para dar mais credibilidade e seriedade à coisa toda. Prova disso é a minha reação quando atendo uma chamada telefônica. Se do outro lado da linha a voz fala: "Arnaldo Moraes?", logo minha entonação muda para algo mais grave: "Pois não!". Agora se a voz fala: "Júnior?", fatalmente solto um: "E aí, brother?", ou se for a minha fofinha solto um: "oi fofinha!". (Infelizmente até o fechamento deste post ninguém me ligou chamando pelo codinome "
Individual" o que demonstraria interesse na minha música...sonhar não custa nada).
Bom, era só questão de tempo pra que eu pudesse utilizar este espaço e divulgar uma parte do meu trabalho (mais conhecida como "atividade-que-paga-as-contas"). Sou formado em Design de Interiores, pelo CEFET-PB, hoje IFPB. Curso superior tecnológico com duração mínima de 3 anos (mínima mesmo, já que as greves do percurso e a monografia caprichada me renderam mais 2 anos de labuta). Em pleno desenvolvimento na época, o curso se mostrou rico em vertentes. Contrariando o que muita gente (desinformada) pensa, Design de Interiores está longe de se resumir à decoração. Na verdade abomino essa palavra. Não sou um decorador. Projeto ambientes. Conheço os meus clientes, entrevisto-os, utilizo a psicologia para absorver seus anseios e me transporto para o seu dia a dia. Ao me ver vivendo nas suas casas, ou trabalhando nos seus escritórios, por exemplo, acabo por propor soluções inteligentes para que suas atividades possam ser feitas da forma mais otimizada e prazerosa possível. Para tanto temos conhecimento técnico de ergonomia, conforto térmico e acústico, iluminação, reforma, materiais construtivos e por fim temos aquele toque pessoal que vai fazer bem aos olhos, o chamado bom gosto. Vale lembrar que este último não necessita de um curso de 5 anos para se ter. Geralmente você já nasce com ele.

Por essas e outras que acabei me bandeando para a área Virtual, ou melhor dizendo, as Maquetes Virtuais, conhecidas vulgarmente por Maquetes Eletrônicas. Através dessas ferramentas fantásticas posso tornar realidade, mesmo que virtual, aqueles projetos que estão na minha cabeça e melhor ainda, mostrar essas imagens, ou animações para os clientes e detonar de uma vez por todas aquele muro gigantesco que separa o profissional do leigo, deixando de lado termos técnicos e representações gráficas que só fazem sentido para aqueles que sentaram a bunda numa prancheta e queimaram neurônios tentando posicionar réguas paralelas numa folha de papel manteiga. Quando percebi que era possível criar objetos, ambientes, cidades e até mesmo mundos através do computador, tive certeza que esse seria o caminho a seguir. Finalmente havia encontrado um lugar onde poderia unir minhas habilidades artísticas e técnicas dentro daquele curso que com muita garra consegui terminar. Jornalismo e Publicidade, see you later...!
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Modelando a minha logo no Cinema 4D |
Após grandes experiências com o AutoCAD 3D, um plug-in chamado Accurender e muitas horas de renderização em PC's com 256 mega de RAM (inacreditável mas era assim antigamente), fui introduzido no universo do 3D profissional. Conheci o grande Antonio Farias, Arquiteto e Urbanista (artista também) que me acolheu em seu escritório para um período de treinamento com o então desconhecido Cinema 4D. De aluno acabei me tornando professor e aquele programinha alemão, de nome interessante se mostrou uma baita de uma ferramenta. A facilidade em manuseá-lo, a interatividade e o resultado quase que imediato e satisfatório me tornaram um entusiasta. Hoje com pelo menos 6 anos de experiência na área e mais ou menos uns 4 anos utilizando o Cinema 4D como principal programa de modelagem e renderização, ainda me surpreendo com suas ferramentas e com o seu universo que ainda há muito a se explorar.
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Imagem final após processo de render |
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Modelo virtual da imagem acima |
As imagens deste post fazem parte do meu portfólio e apenas lançam uma luz ao que é possível fazer com algumas horas de dedicação. Não tenho o objetivo de comparar plataformas, até porque a minha experiência diz que não há programa melhor ou pior, há simplesmente profissionais empenhados ou preguiçosos. A sua capacidade será notada em qualquer lugar, independente da ferramenta.
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Representação de um banheiro social em desenho técnico |
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Imagem renderizada do banheiro acima. Qual você prefere na hora de apresentar o seu projeto ao cliente que acredita ser Planta Baixa aquela erva daninha que nasceu no meio fio próximo à garagem?
E finalmente a você que se interessou pelo meu trabalho, posso ajudá-lo a transformar em realidade virtual sua ideia e gerar um material rico, seja qual for o objetivo.
E-mail: jotaoriginal@hotmail.com
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