segunda-feira, 28 de maio de 2012

Maquetes Eletrônicas com Cinema 4D

     Pra você que já entra aqui há um tempo ou simplesmente achou este blog por conta do título do post, vou fazer uma apresentação mais formal. Meu nome é Arnaldo Moraes. Isso mesmo. Há quem só me conheça por Júnior e confesso preferir que me chamem assim, mas em se tratando de negócios, costumo usar o nome que o meu pai me deu para dar mais credibilidade e seriedade à coisa toda. Prova disso é a minha reação quando atendo uma chamada telefônica. Se do outro lado da linha a voz fala: "Arnaldo Moraes?", logo minha entonação muda para algo mais grave: "Pois não!". Agora se a voz fala: "Júnior?", fatalmente solto um: "E aí, brother?", ou se for a minha fofinha solto um: "oi fofinha!". (Infelizmente até o fechamento deste post ninguém me ligou chamando pelo codinome "Individual" o que demonstraria interesse na minha música...sonhar não custa nada).

     Bom, era só questão de tempo pra que eu pudesse utilizar este espaço e divulgar uma parte do meu trabalho (mais conhecida como "atividade-que-paga-as-contas"). Sou formado em Design de Interiores, pelo CEFET-PB, hoje IFPB. Curso superior tecnológico com duração mínima de 3 anos (mínima mesmo, já que as greves do percurso e a monografia caprichada me renderam mais 2 anos de labuta). Em pleno desenvolvimento na época, o curso se mostrou rico em vertentes. Contrariando o que muita gente (desinformada) pensa, Design de Interiores está longe de se resumir à decoração. Na verdade abomino essa palavra. Não sou um decorador. Projeto ambientes. Conheço os meus clientes, entrevisto-os, utilizo a psicologia para absorver seus anseios e me transporto para o seu dia a dia.  Ao me ver vivendo nas suas casas, ou trabalhando nos seus escritórios, por exemplo, acabo por propor soluções inteligentes para que suas atividades possam ser feitas da forma mais otimizada e prazerosa possível. Para tanto temos conhecimento técnico de ergonomia, conforto térmico e acústico, iluminação, reforma, materiais construtivos e por fim temos aquele toque pessoal que vai fazer bem aos olhos, o chamado bom gosto. Vale lembrar que este último não necessita de um curso de 5 anos para se ter. Geralmente você já nasce com ele. 


     Por essas e outras que acabei me bandeando para a área Virtual, ou melhor dizendo, as Maquetes Virtuais, conhecidas vulgarmente por Maquetes Eletrônicas. Através dessas ferramentas fantásticas posso tornar realidade, mesmo que virtual, aqueles projetos que estão na minha cabeça e melhor ainda,  mostrar essas imagens, ou animações para os clientes e detonar de uma vez por todas aquele muro gigantesco que separa o profissional do leigo, deixando de lado termos técnicos e representações gráficas que só fazem sentido para aqueles que sentaram a bunda numa prancheta e queimaram neurônios tentando posicionar réguas paralelas numa folha de papel manteiga. Quando percebi que era possível criar objetos, ambientes, cidades e até mesmo mundos através do computador, tive certeza que esse seria o caminho a seguir. Finalmente havia encontrado um lugar onde poderia unir minhas habilidades artísticas e técnicas dentro daquele curso que com muita garra consegui terminar. Jornalismo e Publicidade, see you later...!

Modelando a minha logo no Cinema 4D
     Após grandes experiências com o AutoCAD 3D, um plug-in chamado Accurender e muitas horas de renderização em PC's com 256 mega de RAM (inacreditável mas era assim antigamente), fui introduzido no universo do 3D profissional. Conheci o grande Antonio Farias, Arquiteto e Urbanista (artista também) que me acolheu em seu escritório para um período de treinamento com o então desconhecido Cinema 4D. De aluno acabei me tornando professor e aquele programinha alemão, de nome interessante se mostrou uma baita de uma ferramenta. A facilidade em manuseá-lo, a interatividade e o resultado quase que imediato e satisfatório me tornaram um entusiasta. Hoje com pelo menos 6 anos de experiência na área e mais ou menos uns 4 anos utilizando o Cinema 4D como principal programa de modelagem e renderização, ainda me surpreendo com suas ferramentas e com o seu universo que ainda há muito a se explorar.

Imagem final após processo de render

Modelo virtual  da imagem acima
     As imagens deste post fazem parte do meu portfólio e apenas lançam uma luz ao que é possível fazer com algumas horas de dedicação. Não tenho o objetivo de comparar plataformas, até porque a minha experiência diz que não há programa melhor ou pior, há simplesmente profissionais empenhados ou preguiçosos. A sua capacidade será notada em qualquer lugar, independente da ferramenta. 











Representação de um banheiro social em desenho técnico


Imagem renderizada do banheiro acima. Qual você prefere na hora de apresentar o seu projeto ao cliente que acredita ser Planta Baixa aquela erva daninha que nasceu no meio fio próximo à garagem?





     E finalmente a você que se interessou pelo meu trabalho, posso ajudá-lo a transformar em realidade virtual sua ideia e gerar um material rico, seja qual for o objetivo.

Entre em contato!

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